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Meu nome não importa - Parte 2

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Capítulo 3


Me aproximei, instigada por aquele silêncio que me fazia gritar por dentro.


— Tá esperando alguém? — perguntei.


— Talvez. — ele respondeu, olhando para mim de cima a baixo, como se cada parte do meu corpo dissesse algo. — Ou talvez estivesse esperando só você.


Não conversamos muito. Não houve troca de Instagram, nem perguntas clichês. Ele pegou minha mão e me deu um capacete que estava na garupa da moto com uma naturalidade absurda. Como se aquilo fosse comum. Como se me conhecesse.


No caminho, silêncio. Um tipo de tensão densa no ar. Meu coração acelerava, mas minhas pernas não hesitaram nem por um segundo.


Quando chegamos ao apartamento dele, a porta mal fechou e ele encostou meu corpo na parede.


— Você nunca fala o seu nome para as mulheres que traz aqui? — perguntei, tentando parecer provocante, mesmo sentindo que estava prestes a perder o controle.


Ele se aproximou devagar, olhos fixos nos meus.


— Não. E você não vai ser exceção.


Virou meu corpo com firmeza, me prensou contra a parede gelada. O contraste com o calor da palma dele fez meu corpo inteiro arrepiar.


— Mas o que eu vou fazer com você……isso você não vai esquecer nunca.


E não esqueci.


Ele despiu minha alma antes mesmo de tirar minha roupa. As mãos sabiam onde tocar. A boca sabia onde provocar. E quando ele parava, era só pra me deixar louca esperando mais.


— Confia em mim? — ele perguntou, deslizando os dedos pela minha cintura.


— Nem um pouco — respondi, sem conseguir evitar um sorriso.


Ele deu uma risada baixa e perigosa.


— Ótimo. Isso só torna tudo mais intenso.


Me pegou no colo com força, me levou até o quarto como se o peso do meu corpo não fosse nada. Me jogou na cama com precisão, me olhou por alguns segundos como se gravasse minha imagem na memória.

 

E então, começou o banquete.


Sua mão fechou no meu pescoço — não para sufocar, mas para me lembrar quem mandava. O primeiro beijo foi um aviso: isto aqui não vai ser gentil.


Tirou a minha roupa, me deixando só de calcinha. Ele se encaixou entre as minhas pernas, beijava agora os meus lábios de baixo. Lambia com vontade.


Enquanto sugava a minha boceta, enfiava o seu dedo com força nela, dentro, fundo. Estava enxarcada.


A cada gemido meu, um sorriso no rosto dele. Que tesão, que loucura estava vivenciando com aquele desconhecido.

 

Ele me virou de bruços, mordeu minha coxa, e disse:


— Agora, você vai ficar quietinha e sentir. Só sentir.


E eu senti. Tudo. Do prazer quase insuportável, até a entrega que me despia muito além da pele.


O barulho da sua pele na minha ecoava por aquele quarto, hora socando mais rápido, hora socando, o seu pau grosso e grande, mais devagar. Fazendo o meu coração acelerar, e minha xota pulsar cada vez mais intensa de tesão, querendo explodir em gozo há qualquer momento.

 

Ele parecia um ser mágico, tocava o meu corpo de forma a me fazer vibrar - como nunca havia sentido antes.


— Goza pra mim, sua gostosa. Ele não precisou insistir muito, eu já estava no ápice.


Sucumbi em orgasmos.


Minha boceta, sugando forte o seu pau com as contrações, fez ele também jorrar - molhando todo o meu corpo com a sua porra quente.


Contemplei aquele momento ainda ofegante, o meu corpo ainda tremia. Ele me deitou de lado, e ficou em silêncio. Só o som da nossa respiração preenchia o quarto.


Pensei em perguntar o seu nome. Mas não perguntei.


Porque, no fundo, eu sabia…


Meu nome não importava.


O dele também não.


Naquela noite, não éramos identidades.


Éramos desejo puro.

 

 

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