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A noite no seu restaurante favorito – Parte 1

Atualizado: 14 de jul.

 

Chegamos ao seu restaurante favorito em São Paulo, um lugar que já conhecíamos bem, mas naquela noite, havia algo diferente no seu olhar.


A cada peça que levava à boca, eu me perguntava se era o prazer daquela comida japonesa impecável, seguida de um gole da taça de espumante rosé — uma combinação perfeita — ou se era algo mais.


Você estava envolto em uma aura irresistível, hot, safada. Trajava um social impecável: camisa e calça pretas, justas o suficiente para destacar cada linha do seu corpo.


Sentava-se com uma postura que hipnotizava, a blusa social moldando os seus braços musculosos, a calça realçando suas pernas fortes e o bumbum saliente. Você era um convite ao desejo, um homem de 1,90m que parecia saído de um sonho erótico.


Os primeiros botões da camisa estavam desabotoados, revelando um vislumbre do seu peitoral definido, enquanto o cabelo, penteado para trás com gel na medida certa, completava o visual de quem sabia exatamente o efeito que causava.


E o perfume… aquele cheiro que só um homem confiante, que transa com vontade, pode ter. O dorso da sua mão, marcado por tatuagens discretas, era só um spoiler do corpo tatuado que eu já conhecia tão bem.


Ali, naquela mesa, eu estava diante do homem perfeito, no date perfeito. Seus olhos amendoados não se desviavam de mim, e quando você finalmente falou, sua voz era um convite à devassidão:


— Você está uma delícia hoje, Bianca.


— Pois eu também acho a mesma coisa de você.


O sorriso que você soltou foi de canto de boca, malicioso, enquanto os seus olhos percorriam o meu vestido tomara que caia vermelho, justo.


— Os seus seios saltando pra fora, é um convite pra que eu os chupe? — você me provoca.


—  Bem, não é só você que os estão vendo nesse momento – retruquei, olhando para os outros homens ao redor da mesa.


A sua expressão mudou na hora. Vi seus dedos apertarem o guardanapo com força, a raiva contida em cada movimento. Você levou um pedaço de salmão à boca, mastigando devagar, sem tirar os olhos de mim.


Provocação feita com sucesso, pensei, satisfeita!


Mas, eu sabia como contornar aquilo e amansá-lo novamente.


Com um movimento discreto, tiro a sandália com a ajuda do outro pé e, sob a toalha longa da mesa, começo a roçar o meu pé na sua calça.


Você arqueja, mas mantem a compostura.


— O que você quer com isso, Bianca? — perguntou, com uma voz mais grave.


— Eu? Nada.


Continuei subindo o pé, explorando o tecido da calça até encontrar o volume inconfundível do seu pau. Ele já estava duro, e eu sabia que era por minha causa. Eu sei como deixá-lo enfurecido e com tesão.


Comecei a acariciá-lo com a ponta dos dedos do pé, provocando, instigando. Senti ele endurecer ainda mais e, então, pressionei com força, quase pisando.


Você pulou na cadeira, surpreso, e alguns clientes perto de nós, viraram para nos olhar. Rapidamente, você se recompôs, levando a taça de vinho gelado aos lábios.


Eu sorrio, vitoriosa.


Você então, fica em silêncio por alguns segundos, até que, com um tom ríspido e autoritário, solta:


— Eu te espero no banheiro masculino em 5 minutos.


Os meus olhos se arregalam.


— O quê?


No entanto, você não respondeu. Apenas se levantou, me deixando ali, e foi nesse exato momento, que o meu coração começou a bater mais rápido.



(.... e continua).

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