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Entre Sedas e Desejo


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O desejo por você ardia dentro de mim. Tínhamos brigado, e há semanas não tinha notícias suas. E, como uma orgulhosa que sou, não poderia dar o braço a torcer te procurando.


Esperei dia após dia, mas nada de você. Será que você também pensava em mim? Tivemos uma briga séria, dissemos coisas um ao outro que, depois que a cabeça esfria, percebemos que era melhor ter evitado. Mas você sabe como somos: tão intensos, impulsivos e de cabeça quente.


Características que, na cama, podem incendiar tudo, mas fora dela nem sempre são tão boas assim.


Eu só queria esquecer todas aquelas palavras proferidas com ódio e sentir o calor do seu corpo perto de mim agora. Na raiva, eu disse para você nunca mais voltar, para me esquecer.... como eu me arrependia daquelas palavras.


Atração fatal — era o que sentíamos um pelo outro, e facilmente perdíamos a cabeça. Aumentei o volume da música que ouvia no meu fone: "Fatal Attraction". Naquele quarto escuro, apenas de calcinha e sutiã, jogada na cama, a seda dos lençóis tocava minha pele enquanto meu corpo se contorcia, pensando em você.


Lembrando da nossa última transa...


Eram 4h da manhã, e havíamos voltado de uma balada com amigos em comum. Tinha sido ótimo: música boa, dança, bebida, o álcool fazendo efeito. Decidimos ir para o meu apartamento.


Ao chegar no saguão, chamamos o elevador, mas, por algum motivo, ele não funcionava. A única opção era subir de escada. Eu morava no terceiro andar — não seria tão ruim.


Fui na frente, um pouco zonza por causa dos drinks, de salto alto e com um vestido preto curto colado ao corpo, destacando minhas curvas. O decote realçava meus seios, do tamanho perfeito para caber na boca.


Fiz menção de tirar os saltos, mas você me impediu, segurando meu tornozelo. "Não tira" - você disse.


Me virei, e você estava no degrau de baixo, me encarando com aqueles olhos castanhos claros que eu conhecia bem: olhos de desejo.


"Você está tão gostosa assim..."


Você subiu, ficando no mesmo degrau que eu, e me agarrou com uma das mãos na cintura enquanto a outra envolvia minha nuca, os dedos se entrelaçando em meus cabelos. Me beijou com vontade, sugando minha língua de um jeito que me deixou molhada.


Como resistir àquele homem, àquela pegada? Na verdade... eu não queria resistir.


Você se abaixou, levantou meu vestido e puxou minha calcinha para baixo.


"Sei que está molhada. Preciso sentir a sua boceta na minha boca."


E assim você fez. Inclinei a cabeça para trás, soltando um gemido intenso. Agarrei seus cabelos, levantei uma perna e encaixei minha boceta em sua boca. Suas lambidas me enlouqueciam.



Vê-lo ajoelhado, me deixando controlar o movimento dos meus quadris enquanto devorava-me, era excitante demais. Saber que eu era tão sua, que ele me dominava daquele jeito, me tornava completamente submissa aos seus desejos.


"Como você está molhada... Você é realmente minha."


Por alguns minutos, senti que gozaria ali mesmo, com sua língua dentro de mim. Meu corpo já estava tomado pelo tesão. Mas então você tirou minha perna do seu ombro, levantou-se e me encarou por segundos, observando minha boca entreaberta e minha respiração ofegante.


O que seria aquela pausa? Uma mini-tortura?


"Por favor, não par...".


Antes que eu terminasse, você me virou de forma brusca e encostou meu rosto na parede.


"Arrebita essa bunda. Você vai ser minha agora."


Obedeci, e então senti seu membro grande entrando em mim. Gemi enquanto você me socava rápido e forte, alternando os movimentos. Puxou meu cabelo, tirando meu rosto da parede, e inclinei meu pescoço para trás. Você então alcançou minha boca, beijando-me enquanto continuava a me foder com força.


Me virou de frente, apoiou o meu quadril no corrimão e abaixou as alças do vestido, deixando-me quase nua. Chupou meus seios, duros e volumosos, mordiscando meus mamilos e fazendo-me gemer alto. Você tapou minha boca.


"Vai acordar o prédio inteiro." - disse sussurando


Ainda com a mão em minha boca, levantou uma de minhas pernas e voltou a me comer, minha boceta encharcada de prazer. Ele era alguém que encaixava em mim com perfeição, com demasiada química e paixão. Era como se nossos corpos tivessem sido feitos um para o outro.


Você quase me sufocava com aquela mão, socando cada vez mais fundo, até me fez gozar e me estremecer naquela escada. Minha boceta pulsou, o que, também sugou a sua porra vorazmente.


Então, me pôs de joelhos e gozou no meu rosto. Abri a boca, e senti o seu leite quente.


Nossos olhares se cruzaram, ardentes, no meio do silêncio que restou entre os corpos ainda em descompasso. Não precisávamos dizer nada; os olhos falavam por nós, com uma urgência que palavras não alcançariam.


E, no fundo torcíamos para que ninguém tivesse nos visto ali... ou talvez nem tanto.

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